Sunday, November 9, 2008

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O eterno figurino

De sangue novo, em vez da aguadilha que lhe corre nas veias ressequidas, está a precisar a democracia a que temos direito, e que cada dia cheira mais a bodum, eventualmente by “calvin klein” para se manter em linha com o, agora, “power point por interposto Magalhães”.
Seja por a sociedade civil não existir de facto, seja por o sistema político ser uma barreira ao seu florescimento, a verdade é que há 30 anos não se vê nada de novo. Nem ideias, nem mentores, nem motores.
Que entusiasmo arrastará alguém atrás dos que temos, e que vemos sempre iguais a si próprios apesar de repetidamente reciclados pelos estágios do costume, nos lugares do regime?
Onde estão as diferenças entre os Santanas, Portas, etc. de agora, relativamente aos Portas, Lopes, ou Menezes de ontem? Que coisas fariam melhor amanhã do que fizeram ontem, e que possam justificar a ameaça de continuarem a entupir-nos o futuro?
Nada, evidentemente. Absolutamente nada.
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Até a dra. Manuela, que ainda há escassos seis meses defendia a avaliação de desempenho dos professores, vem agora, eufemísticamente e em nome de ambições eleitorais desligar-se desse tema.
Perante esta novidade, caberá perguntar-se: Onde paira a seriedade política, se alguma vez existiu?
O drama nem é o pessoal político tudo fazer para se manter á tona, pois é da natureza do poder agarrar-se á pele dos que o experimentam. O verdadeiramente desastroso para o futuro, é não emergir sangue novo que os substitua. Porque não querem, mas sobretudo porque (estes) não o permitem.
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