Thursday, September 10, 2009

Maná em blocos

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Louça e o Bloco estão para a política como o apóstolo Jorge e a sua congregação estão para a entrada no paraíso.
De apóstolos com tão abundantes sucessos curriculares, como é o caso de ambos, só discorda quem quer, e quem, imprudente e atrevidamente, ceda à ousadia de não temer o Fogo dos Céus, que no caso do Bloco, imagino, será simbolicamente aspergido por uma pira mágica secretamente guardada por essa sumidade missionária que dá pelo nome de – professor Rosas, cujo cachimbo será como um link icónico para aceder à tal magia.
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Muito prega Louçã, e com denodo. Só é pena que no final das homilias não haja uma alma que se levante, tendo compreendido realmente o que ele repetidamente diz, e o alcance final onde isso nos levaria.
Se assim acontecesse, há muito que Louçã estaria a pregar no deserto.
Mas não. Neste, como noutros casos, é um género de síndrome de Estocolmo que se instala no subconsciente de cada crente, e cuja prova está sintetizada na famosa conclusão - “não percebi nada do que ele disse, mas gostei muito de o ouvir falar”.
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1 comment:

Nelson Reprezas said...

mas é que é exactamente isso...