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Virgens ofendidas
Por não terem estado presentes a determinada cerimónia, há deputados que estão a ser alvo da censura de alguns sectores do público.
Esta síndrome tarda em abandonar-nos.
Sendo certo que os que mais criticam os faltosos faltam igualmente eles próprios às suas obrigações, também acontece ao país, bem ponderados todos os pontos, atrasar-se tanto nas faltas dos deputados como adiantar-se com as suas presenças.
É essa uma verdade ao abrigo de qualquer sofisma, pois o país sobreviveu sem o amparo de S. Bento, e lá foi avançando, desde a batalha de S. Mamede até há poucas dezenas de anos.
Ainda há poucos campeonatos, uma comitiva da AR, com o dr. Alberto Martins e o dr. Menezes à testa, suava as estopinhas para realizar denodado trabalho político no forno de Sevilha e ninguém reparou na situação, aliás normal, de não ser possível a alguém trabalhar em S. Bento quando, manifestamente, se encontra a trabalhar noutro local.
Não fora o facto de a dita comitiva - inesperadamente e enquanto se aplicava no exercício da acção política - ter sido surpreendida por um desfile engalanado da equipa do Futebol Clube do Porto, e ninguém até hoje teria reparado que os deputados da AR também trabalham, e bem, fora de portas.
Aliás, terão sido os jornalistas a alertarem a Direcção do FCP para a presença dos deputados. Dada a coincidência dos srs. deputados também estarem naquele momento em Sevilha, não seria simpático convidá-los a assistir ao jogo? Ao que sr. Pinto da Costa, gentilmente, logo pediu que os fossem convidar.
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Virgens ofendidas
Por não terem estado presentes a determinada cerimónia, há deputados que estão a ser alvo da censura de alguns sectores do público.
Esta síndrome tarda em abandonar-nos.
Sendo certo que os que mais criticam os faltosos faltam igualmente eles próprios às suas obrigações, também acontece ao país, bem ponderados todos os pontos, atrasar-se tanto nas faltas dos deputados como adiantar-se com as suas presenças.
É essa uma verdade ao abrigo de qualquer sofisma, pois o país sobreviveu sem o amparo de S. Bento, e lá foi avançando, desde a batalha de S. Mamede até há poucas dezenas de anos.
Ainda há poucos campeonatos, uma comitiva da AR, com o dr. Alberto Martins e o dr. Menezes à testa, suava as estopinhas para realizar denodado trabalho político no forno de Sevilha e ninguém reparou na situação, aliás normal, de não ser possível a alguém trabalhar em S. Bento quando, manifestamente, se encontra a trabalhar noutro local.
Não fora o facto de a dita comitiva - inesperadamente e enquanto se aplicava no exercício da acção política - ter sido surpreendida por um desfile engalanado da equipa do Futebol Clube do Porto, e ninguém até hoje teria reparado que os deputados da AR também trabalham, e bem, fora de portas.
Aliás, terão sido os jornalistas a alertarem a Direcção do FCP para a presença dos deputados. Dada a coincidência dos srs. deputados também estarem naquele momento em Sevilha, não seria simpático convidá-los a assistir ao jogo? Ao que sr. Pinto da Costa, gentilmente, logo pediu que os fossem convidar.
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