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Habituámo-nos a chamar aos Bancos – instituições. Habituámo-nos a crer na respeitabilidade inoxidável de quantos ocupavam funções políticas de destaque.
Podiam não ser muito competentes, podiam não pensar como nós, mas eram sempre pessoas sérias.
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O caso “BPN e seus muchachos”, primeiro surpreendeu-nos. Depois, continua a desenganar-nos.
Pena é que o Estado não meça pela mesma bitola todas as associações criminosas.
Habituámo-nos a chamar aos Bancos – instituições. Habituámo-nos a crer na respeitabilidade inoxidável de quantos ocupavam funções políticas de destaque.
Podiam não ser muito competentes, podiam não pensar como nós, mas eram sempre pessoas sérias.
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O caso “BPN e seus muchachos”, primeiro surpreendeu-nos. Depois, continua a desenganar-nos.
Pena é que o Estado não meça pela mesma bitola todas as associações criminosas.
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O BPP é diferente. Ali, temos um exemplo de carne e osso, do que pesa e de quanto manda a alta nomenklatura financeira do regime.
O banqueiro depositário das esperanças nos rendimentos especulativos – andou nos casinos a perder nas roletas o dinheiro dos turbo accionistas.
Porém, o Estado, que pela porta do cavalo é orientado de perto pelos superiores interesses daquela nomenklatura e por essa razão não poderia permitir que ela sofresse tais perdas, tratou de segurar as pontas do descalabro com os nós dos impostos do país.
Simplificou-se o conceito do “utilizador – pagador”, para um singelo “pagador – pagador”. Ou seja, o público que roa os ossos, que a carne não é para ele.
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O sistema de Justiça, aquela tábua salvadora a que o país ainda esperava poder agarrar-se para não ir ao fundo, há muito que tem a borda debaixo de água e ameaça soçobrar com tudo o resto.
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Com tantos mitos desfeitos, resta apenas uma única coisa a que o eleitor poderá recorrer nas próximas eleições: o voto em branco.
Talvez uns 30 ou 40% de votos em branco sejam suficientes para remover este sistema viciado e deformado, e escová-lo dos grupos de pistoleiros que mantêm o país sequestrado.
Os pequenos partidos deviam rebelar-se e entrar na campanha apelando ao voto em branco. O eleitor, se lhe explicarem, compreende as razões.
O BPP é diferente. Ali, temos um exemplo de carne e osso, do que pesa e de quanto manda a alta nomenklatura financeira do regime.
O banqueiro depositário das esperanças nos rendimentos especulativos – andou nos casinos a perder nas roletas o dinheiro dos turbo accionistas.
Porém, o Estado, que pela porta do cavalo é orientado de perto pelos superiores interesses daquela nomenklatura e por essa razão não poderia permitir que ela sofresse tais perdas, tratou de segurar as pontas do descalabro com os nós dos impostos do país.
Simplificou-se o conceito do “utilizador – pagador”, para um singelo “pagador – pagador”. Ou seja, o público que roa os ossos, que a carne não é para ele.
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O sistema de Justiça, aquela tábua salvadora a que o país ainda esperava poder agarrar-se para não ir ao fundo, há muito que tem a borda debaixo de água e ameaça soçobrar com tudo o resto.
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Com tantos mitos desfeitos, resta apenas uma única coisa a que o eleitor poderá recorrer nas próximas eleições: o voto em branco.
Talvez uns 30 ou 40% de votos em branco sejam suficientes para remover este sistema viciado e deformado, e escová-lo dos grupos de pistoleiros que mantêm o país sequestrado.
Os pequenos partidos deviam rebelar-se e entrar na campanha apelando ao voto em branco. O eleitor, se lhe explicarem, compreende as razões.
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