a 53ª carta

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Não sei como nasceu o costume de nomear mandatários. Também não sei qual o efeito dos ditos nos resultados das eleições, mas suponho que será nulo.
Tratar-se-á então, de um ritual. Inútil mas decorativo, é apenas um argumento para que se fale dele, pelo menos na apresentação inicial.
Tal como o Joker nos baralhos de cartas, o mandatário é uma carta que não adianta nada, mas em certos casos diverte muito.
Coube agora ao sábio inato Vitorino, fazer esse papel.

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Só lhe invejo as habituais calças de fantasia. Ao Joker, evidentemente.
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