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28 – “Virgens Bacantes” – 28 houveram por bem despertar da letargia e sair à rua a clamar contra obras públicas.
Obras em tudo semelhantes, na utilidade e nos custos, a muitas que em várias ocasiões “vários dos exactamente mesmos”, louvaram, aprovaram, e realizaram com as suas respectivas quotas-partes de responsabilidade, sem que isso lhes tivesse causado, tempestivamente, quaisquer pruridos.
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Agora, porém, sentindo-se correr no ar aromas de mudança, eis que logo correm alvoroçados “vários dos exactamente mesmos” a enojar-se de mais obras.
É este, o teatro que temos.
Bacantes fazem-se virgens, a ver se por elas se enamoram possíveis futuras situações que os odores atmosféricos fazem crer de Leite e de Mel.
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Ou seja, depois de desde há muito ter sido reconhecido às mulheres o direito e a normalidade de terem tido o seu passado sem que isso as torne Bacantes, vêm agora Bacantes politicamente dissolutas pretender, sem terem esse direito, passar por nunca terem tido passado, querendo que o país as tome por donzelas no mais absoluto estado virginal.
É o que no teatro político se chama – “uma pantomina descarada”.
O país é corno, como toda a gente sabe, mas não será parvo de todo.
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28 – “Virgens Bacantes” – 28 houveram por bem despertar da letargia e sair à rua a clamar contra obras públicas.
Obras em tudo semelhantes, na utilidade e nos custos, a muitas que em várias ocasiões “vários dos exactamente mesmos”, louvaram, aprovaram, e realizaram com as suas respectivas quotas-partes de responsabilidade, sem que isso lhes tivesse causado, tempestivamente, quaisquer pruridos.
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Agora, porém, sentindo-se correr no ar aromas de mudança, eis que logo correm alvoroçados “vários dos exactamente mesmos” a enojar-se de mais obras.
É este, o teatro que temos.
Bacantes fazem-se virgens, a ver se por elas se enamoram possíveis futuras situações que os odores atmosféricos fazem crer de Leite e de Mel.
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Ou seja, depois de desde há muito ter sido reconhecido às mulheres o direito e a normalidade de terem tido o seu passado sem que isso as torne Bacantes, vêm agora Bacantes politicamente dissolutas pretender, sem terem esse direito, passar por nunca terem tido passado, querendo que o país as tome por donzelas no mais absoluto estado virginal.
É o que no teatro político se chama – “uma pantomina descarada”.
O país é corno, como toda a gente sabe, mas não será parvo de todo.
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1 comment:
A notícia de que a decisão final sobre o TGV ficaria para o próximo governo, foi a medida mais inteligente que tomou este governo (a seguir à substituição de Correia de Campos). Ainda assim, peca por tardia e por apenas ter sido tomada em consequência dos resultados eleitorais, o que prova que não foi por sensatez, mas por taticismo eleitoral.
De qualquer forma, é preciso mesmo saber se os compromissos até agora tomados, não implicam grandes indeminizações, caso o projecto seja abandonado. Já aconteceu o mesmo recentemente com outras obras que foram abortadas.
Também a propósito do TGV, ao contrário de alguns notáveis, não sou a favor da suspensão do projecto. Sou totalmente contra a sua realização. Só pode pensar em TGV quem, das duas uma: ou nunca andou nem sabe o que é o Alfa Pendular, ou vai beneficiar (financeiramente) com a realização desta grande obra.
Já agora, e por causa desta certeza em Abril 2009, o Ministro Mário Lino leva mais 3 pontos para a Superliga "incompetente-mor"
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