.
Depois do famoso livro de Rui Mateus, acaba de ser publicado um livro de Rui Costa Pinto.
Ambos foram escritos por um Rui. Ambos se focam numa personagem central, carismática. Ambos se debruçam sobre o estado da arte da mesma escola político-social.
Haverá quem veja já nisto - apenas coincidências. Porém, pode ser o despontar de uma tradição.
O surgir de tempos a tempos um líder cuja sombra é capaz de gerar o húmus essencial ao crescimento de folhas já impressas, que às primeiras horas do Outono amanhecem encadernadas para fazer avançar Portugal em direcção a novas oportunidades.
Pela amostra, parece que este novo livro não ficará atrás do primeiro, e promete revelações que poderão ficar igualmente famosas.
Está portanto condenado ao sucesso.
.
Como se sabe, o primeiro livro vendeu 30.000 exemplares no lançamento, mas depois foi subitamente retirado do mercado, por asfixia, apesar de ser garantidamente um “best seller”.
Diz-se que na altura, um desconhecido “coleccionador” amante das letras, ter-se-á apaixonado pela obra a ponto de num ímpeto asfixiante querer fazer dela uma raridade. Com esse fim terá mandado comprar todos os exemplares à venda e, na expectativa de valorizar a obra pelo método da falta de ar, terá também comprado os direitos de autor, asfixiando as reedições.
É o que se ouve dizer. E a verdade é que o dito livro é raríssimo e muito afamado.
.
Agora, esta amostra promete efervescer os escaparates. Nestas coisas, sabe-se que o preço, sendo sobre o relativamente elevado, é uma mola importante na criação da vontade de comprar. Assim, sugiro ao amigo RCP que, a bem de fazer avançar isto, aumente já o preço do livro, pois está muito barato pelo divertimento que promete.
E até podia aparecer algum novo coleccionador a imitar o da outra vez, caso em que a editora seria brindada com um merecido “el gordo”.
Depois do famoso livro de Rui Mateus, acaba de ser publicado um livro de Rui Costa Pinto.
Ambos foram escritos por um Rui. Ambos se focam numa personagem central, carismática. Ambos se debruçam sobre o estado da arte da mesma escola político-social.
Haverá quem veja já nisto - apenas coincidências. Porém, pode ser o despontar de uma tradição.
O surgir de tempos a tempos um líder cuja sombra é capaz de gerar o húmus essencial ao crescimento de folhas já impressas, que às primeiras horas do Outono amanhecem encadernadas para fazer avançar Portugal em direcção a novas oportunidades.
Pela amostra, parece que este novo livro não ficará atrás do primeiro, e promete revelações que poderão ficar igualmente famosas.
Está portanto condenado ao sucesso.
.
Como se sabe, o primeiro livro vendeu 30.000 exemplares no lançamento, mas depois foi subitamente retirado do mercado, por asfixia, apesar de ser garantidamente um “best seller”.
Diz-se que na altura, um desconhecido “coleccionador” amante das letras, ter-se-á apaixonado pela obra a ponto de num ímpeto asfixiante querer fazer dela uma raridade. Com esse fim terá mandado comprar todos os exemplares à venda e, na expectativa de valorizar a obra pelo método da falta de ar, terá também comprado os direitos de autor, asfixiando as reedições.
É o que se ouve dizer. E a verdade é que o dito livro é raríssimo e muito afamado.
.
Agora, esta amostra promete efervescer os escaparates. Nestas coisas, sabe-se que o preço, sendo sobre o relativamente elevado, é uma mola importante na criação da vontade de comprar. Assim, sugiro ao amigo RCP que, a bem de fazer avançar isto, aumente já o preço do livro, pois está muito barato pelo divertimento que promete.
E até podia aparecer algum novo coleccionador a imitar o da outra vez, caso em que a editora seria brindada com um merecido “el gordo”.
.
Isto agora fez-me lembrar a nossa-vizinha-Espanha, pelo que aproveito para referir outro aspecto que também já parece uma tradição a que convém estar atento, e que poderia ser enunciado mais ou menos assim:
- Quem se mete com o … => Prisa.
Isto agora fez-me lembrar a nossa-vizinha-Espanha, pelo que aproveito para referir outro aspecto que também já parece uma tradição a que convém estar atento, e que poderia ser enunciado mais ou menos assim:
- Quem se mete com o … => Prisa.
(Does it ring you a bell?)
Isto, com a rarefacção de ar que por aí vai, ainda nos traz de volta os Tribunais Plenários e os julgamentos sumaríssimos …
.
.
No comments:
Post a Comment