Monday, November 17, 2008

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Como nesta latitude temos quatro estações, há quem considere o Outono a terceira estação, cabendo portanto ao Inverno ser a última.
Noutras latitudes, as que ficam entre os pontos máximos da Elíptica, a norte e a sul, apenas há duas estações – uma estação húmida, e uma seca.
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Assim se conclui não haver uma razão lógica que ordene as estações de modo a haver uma que seja a primeira e outra que seja a última. Esta forma de as ordenar assenta, parece-me, num ponto de vista pessimista, e não concordo com ela por me parecer algo forçado e redundante pretender ver no ciclo das estações (ciclo circular, sem início nem fim) uma réplica do ciclo natural da vida das espécies.
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A Terra não estaria parada até arrancar para a sua primeira translação no momento do tempo sideral a que o nosso calendário deu o nome de 21 de Março, e a que se convencionou chamar – primeiro dia da Primavera.
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Assim, e vendo as coisas do ponto de vista da vontade, não temos verdadeiramente uma idade de Primavera e outra de Outono.
No plano não físico, chamemos assim por simplicidade, todas as idades são igualmente pujantes e potencialmente portadoras e geradoras de felicidade. Depende tudo, como em quase tudo, de se querer ou não.
A vida está semeada cruzamentos e opções. E não optar, é em si mesmo uma opção a par das outras.
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