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Numa suposta mercearia do tempo de Eça:
“Não há ninguém que, entrando numa mercearia a comprar um quilo de queijo, não tivesse já papalvamente perguntado ao merceeiro:
- É bom o seu queijo?
Como se jamais, desde que há homens e queijos, um merceeiro tivesse respondido com asco:
- Não senhor, não presta! “
No sítio do costume, numa loja perto de si:
“- Terá o senhor, mesmo involuntariamente, cometido acção susceptível de poder ser interpretada como - pressão sobre uma barra de queijo?
- Sim senhor, pressionei muitíssimo!”
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… E se alguém desse estas respostas, por espírito sublime de veracidade intransigente, então é que nós começaríamos a desconfiar dos lojistas, como de seres anormais, extravagantes e perigosos… (Eça de Queiróz)
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Numa suposta mercearia do tempo de Eça:
“Não há ninguém que, entrando numa mercearia a comprar um quilo de queijo, não tivesse já papalvamente perguntado ao merceeiro:
- É bom o seu queijo?
Como se jamais, desde que há homens e queijos, um merceeiro tivesse respondido com asco:
- Não senhor, não presta! “
No sítio do costume, numa loja perto de si:
“- Terá o senhor, mesmo involuntariamente, cometido acção susceptível de poder ser interpretada como - pressão sobre uma barra de queijo?
- Sim senhor, pressionei muitíssimo!”
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… E se alguém desse estas respostas, por espírito sublime de veracidade intransigente, então é que nós começaríamos a desconfiar dos lojistas, como de seres anormais, extravagantes e perigosos… (Eça de Queiróz)
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1 comment:
Acho que já li este texto noutro lado qualquer...Talvez aqui:http://cudeoeiras.blogs.sapo.pt/161198.html
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