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Não já pelas novidades de alegadas corrupções, mas pela generalidade de protagonistas das ditas e pela amplitude e abundância de casos, lêem-se os jornais e fica-se desorientado. Estaremos na Europa, no Paraguai, ou no Zimbabwe?
Não já pelas novidades de alegadas corrupções, mas pela generalidade de protagonistas das ditas e pela amplitude e abundância de casos, lêem-se os jornais e fica-se desorientado. Estaremos na Europa, no Paraguai, ou no Zimbabwe?
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O SOL de ontem é exemplo de como o regime já perdeu irremediavelmente o que lhe restasse de crédito de seriedade.
Atrás do caso Freeport abrem-se rosários de capítulos duvidosos ou, segundo dizem os jornais, alegadas suspeitas de um sem número de patifarias.
Amadora “connection”, as pressões do ministro, as empresas… etc., são títulos cujos conteúdos poderiam sugerir práticas recorrentes de actividades de saque.
O SOL de ontem é exemplo de como o regime já perdeu irremediavelmente o que lhe restasse de crédito de seriedade.
Atrás do caso Freeport abrem-se rosários de capítulos duvidosos ou, segundo dizem os jornais, alegadas suspeitas de um sem número de patifarias.
Amadora “connection”, as pressões do ministro, as empresas… etc., são títulos cujos conteúdos poderiam sugerir práticas recorrentes de actividades de saque.
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Nuns casos parecendo provirem de grupos organizados, noutros casos parecendo iniciativas em regime de freelancer, o sistema político-partidário a que temos direito vem gerando casos cada vez mais imaginativos e em maior número, que facilmente poderiam rivalizar com os mais férteis argumentistas de Hollywood.
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Estamos em presença de dois países coabitando mansamente sob o mesmo regime. Aquele onde habita o cidadão comum é o país real. É o mais numeroso e vive de esgravatar no dia-a-dia nos empregos e nas empresas. O outro, o país da realeza, é o país político-partidário. Habita o éter, é rei e senhor, e faz a Lei destinada a conter e enquadrar o primeiro.
A meio dos dois está a Presidência da República, de onde o país real espera, entre várias coisas, que seja posto termo à cooperação estratégica.
Os escândalos sucedem-se em ritmos e graus a exigirem acção urgente, antes que os silêncios possam, do ponto de vista político, levar a ver a cooperação como cumplicidade ou como incúria.
Porém, há duas coisas absolutamente estabelecidas: nem o presidente poderia alguma vez ser cúmplice de que quer que fosse, nem a inacção é roupagem onde ele se sinta à vontade.
Por isso, espera-se.
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Nuns casos parecendo provirem de grupos organizados, noutros casos parecendo iniciativas em regime de freelancer, o sistema político-partidário a que temos direito vem gerando casos cada vez mais imaginativos e em maior número, que facilmente poderiam rivalizar com os mais férteis argumentistas de Hollywood.
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Estamos em presença de dois países coabitando mansamente sob o mesmo regime. Aquele onde habita o cidadão comum é o país real. É o mais numeroso e vive de esgravatar no dia-a-dia nos empregos e nas empresas. O outro, o país da realeza, é o país político-partidário. Habita o éter, é rei e senhor, e faz a Lei destinada a conter e enquadrar o primeiro.
A meio dos dois está a Presidência da República, de onde o país real espera, entre várias coisas, que seja posto termo à cooperação estratégica.
Os escândalos sucedem-se em ritmos e graus a exigirem acção urgente, antes que os silêncios possam, do ponto de vista político, levar a ver a cooperação como cumplicidade ou como incúria.
Porém, há duas coisas absolutamente estabelecidas: nem o presidente poderia alguma vez ser cúmplice de que quer que fosse, nem a inacção é roupagem onde ele se sinta à vontade.
Por isso, espera-se.
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O próximo dia 25, agora necessariamente de cravos brancos, teria como expoente máximo de celebração um decreto a varrer e a desinfectar a casa.
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