Thursday, July 30, 2009

Sinfonia da absolvição

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Na terrinha lusitana
A justiça, que é bacana,
Por razões hiperactivas
Ou apenas recreativas
Primeiro manda prender
Para depois absolver
Vários dos incriminados
Em crimes imaginados
Que aconteceu ocorrerem
Sem contudo sucederem.
Tal como, sendo ao contrário,
São contas de igual rosário.
Quer Fátima seja ou não santa,
Quer Valentim pinte a manta,
- O que importa é no final
Haver sempre carnaval
E a justiça ser banana,
Num país que é bué sacana.
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