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A renovação das elites é a forma pela qual as ditaduras se mantêm no poder. De tempos a tempos trocam-se os que estão, entretanto já habituados às delícias, por sangue novo que chega oxigenado de vontade se servir e iludido da perenidade das coisas. Cedo, normalmente demasiado tarde, darão pelo logro.
Está a acontecer em Cuba.
Como se verá, as reformas serão no sentido oposto à sensatez. A natureza das ditaduras, particularmente das ditaduras comunistas, dificulta as transições suaves. O natural amolecimento das coisas impõe reformas endurecedoras. O regime, enquanto lhe sobrarem unhas, vai-as esticando para adiar a ravina e o precipício.
Será o perfume do poder que inebria e impede que se aprenda com os outros?
O que aconteceu ontem ao Nino irá com grande probabilidade acontecer ao Chavez. Vem nos livros que costuma ser assim.
Seja como for, a esperança é inevitável. Nem os facínoras duram sempre.
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A renovação das elites é a forma pela qual as ditaduras se mantêm no poder. De tempos a tempos trocam-se os que estão, entretanto já habituados às delícias, por sangue novo que chega oxigenado de vontade se servir e iludido da perenidade das coisas. Cedo, normalmente demasiado tarde, darão pelo logro.
Está a acontecer em Cuba.
Como se verá, as reformas serão no sentido oposto à sensatez. A natureza das ditaduras, particularmente das ditaduras comunistas, dificulta as transições suaves. O natural amolecimento das coisas impõe reformas endurecedoras. O regime, enquanto lhe sobrarem unhas, vai-as esticando para adiar a ravina e o precipício.
Será o perfume do poder que inebria e impede que se aprenda com os outros?
O que aconteceu ontem ao Nino irá com grande probabilidade acontecer ao Chavez. Vem nos livros que costuma ser assim.
Seja como for, a esperança é inevitável. Nem os facínoras duram sempre.
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