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Abrandam as vendas de automóveis porque os compradores adiam a decisão de trocar de carro.
Os fabricantes tremem.
Ante o desemprego iminente, o governo decide baixar os impostos para que se vendam mais automóveis?
Não. Isso seria errado por prejudicar a receita fiscal.
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O governo prefere derramar milhões e milhões de euros sobre os fabricantes de automóveis, para que sobrevivam à crise.
É evidente que esta maneira de fazer, não mexendo na motivação dos compradores, apenas irá fazer aumentar os stocks de automóveis que aguardam comprador.
Os carros continuarão em stock, os fabricantes continuarão a desesperar, os operários verão aproximar-se o desemprego.
O governo não baixará ainda os impostos sobre os automóveis para não prejudicar a receita fiscal e irá mais tarde dar mais dinheiro às empresas para adiar o desemprego.
Abrandam as vendas de automóveis porque os compradores adiam a decisão de trocar de carro.
Os fabricantes tremem.
Ante o desemprego iminente, o governo decide baixar os impostos para que se vendam mais automóveis?
Não. Isso seria errado por prejudicar a receita fiscal.
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O governo prefere derramar milhões e milhões de euros sobre os fabricantes de automóveis, para que sobrevivam à crise.
É evidente que esta maneira de fazer, não mexendo na motivação dos compradores, apenas irá fazer aumentar os stocks de automóveis que aguardam comprador.
Os carros continuarão em stock, os fabricantes continuarão a desesperar, os operários verão aproximar-se o desemprego.
O governo não baixará ainda os impostos sobre os automóveis para não prejudicar a receita fiscal e irá mais tarde dar mais dinheiro às empresas para adiar o desemprego.
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Entretanto, prevendo o longo prazo, o governo resolve construir mais auto-estradas.
A crise há-de passar, os carros vender-se-ão, e as novas auto-estradas serão uma motivação adicional para que se vendam os carros.
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O quê? Os clientes não compram por não terem dinheiro? Não faz mal. É só preciso um pouco de paciência. A crise há-se passar.
Entretanto, não se pode prejudicar a receita fiscal…
Entretanto, prevendo o longo prazo, o governo resolve construir mais auto-estradas.
A crise há-de passar, os carros vender-se-ão, e as novas auto-estradas serão uma motivação adicional para que se vendam os carros.
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O quê? Os clientes não compram por não terem dinheiro? Não faz mal. É só preciso um pouco de paciência. A crise há-se passar.
Entretanto, não se pode prejudicar a receita fiscal…
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No ano seguinte a terem sido vendidos mais de 700 jipes, que pagavam o imposto dos veículos comerciais, o governo Guterres, movido pela inveja intestina que infecta o DNA do público em geral, aumentou drasticamente o imposto. Os jipes passaram a veículos de luxo, com o que iriam proporcionar benefícios astronómicos à receita fiscal.
Nesse ano venderam-se 14 jipes. A receita fiscal foi totalmente perdida.
Entretanto, os potenciais compradores de jipes viraram-se para as famosas pick-up, que pagavam imposto reduzido.
As carrinhas, sendo mais baratas que os jipes, geraram menor volume de impostos.
No ano seguinte a terem sido vendidos mais de 700 jipes, que pagavam o imposto dos veículos comerciais, o governo Guterres, movido pela inveja intestina que infecta o DNA do público em geral, aumentou drasticamente o imposto. Os jipes passaram a veículos de luxo, com o que iriam proporcionar benefícios astronómicos à receita fiscal.
Nesse ano venderam-se 14 jipes. A receita fiscal foi totalmente perdida.
Entretanto, os potenciais compradores de jipes viraram-se para as famosas pick-up, que pagavam imposto reduzido.
As carrinhas, sendo mais baratas que os jipes, geraram menor volume de impostos.
Que pena. Foi mesmo azar, porque a ideia era brilhante…
É sempre assim. Mas não aprendem nada.
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É sempre assim. Mas não aprendem nada.
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